Em 8 de novembro de 2009, você me mandou uma carta com as seguintes linhas finais:
" We'll be together in time.
Even if we're far apart.
I'll find a way to be close to you"
Nunca pensei que a promessa seria cumprida.
Depois de tantas cartas, tantas lágrimas, tantas noites em frente ao computador, tantas dúvidas, tantas expectativas, tantos medos, tantos períodos de silêncio e tanto lucro que demos para operadoras de telefone. Estamos aqui. Estamos, somos.
Hoje dançamos.
Festejamos.
Passamos as noites sob o mesmo céu.
Brigamos.
Ficamos emburrados.
E o melhor é que fazemos isso a metros, centímetros de distância.
Você é o meu melhor.
A razão pela qual eu tenho disposição pra levantar da cama todos os dias.
A razão pela qual eu sinto alegria de viver.
E usando as palavras daquele que nos aproximou ainda mais, tenho uma confissão pra fazer:
" e as duras
palavras
que sempre tive medo
de dizer
podem agora
ser ditas:
eu amo
você"